sábado, 27 de março de 2010


Exposição Terras Indígenas:
Curadoria
Organização geral do projeto na França e no Brasil
Cláudia Camposs

Assistente de Curadoria
Laura Rodríguez

Memorial dos Povos Indígenas
Marcos Terena e Ana Claudia Simões

Assistente de organização em Brasília
Daniela Komives

Montagem da exposição
MPI, Equipe da Secretaria da Cultura, bombeiros
Flávio, Angela, Andrea, Lucas, Johanna, Carlos,
Cesare, Renata, Mariangela, Laura, Claudia
e todos que estiveram lá e colaboraram


Catálogo
Cláudia Camposs - Coordenação e seleção de textos
Flavio Bassani - Projeto gráfico
Gláucia Jabanji
Laura Rodríguez - Revisão de textos

Videoconferência em São Paulo
Memorial da América Latina
Angela Barbour
ARTIUM estúdios

Comunicação na web
Cris Flaksbaum

Projeto de captação
Carla Borba

segunda-feira, 8 de março de 2010

Marcos Terena, Memorial dos Povos Indígenas

Prefácio – Terre Indigène

(*) Marcos Terena

A língua da Terra é a única capaz de ser compreendida por todos os povos que habitam esse universo de diversidades, seja humano ou ambiental.

Os Povos Indígenas que sempre mantiveram um relacionamento saudável, de equilíbrio e sustentabilidade ao longo do tempo, compreenderam e transmitiram de geração em geração não só o usufruto do potencial material de águas, matas e animais, como souberam criar um canal de compreensão dos valores espirituais e culturais em cada sintoma, como filhos da Terra.

A modernidade sempre talhada como um processo de desenvolvimento que não pode parar, com argumentos tecnológicos e científicos não consegue avançar na sua agressão sem que ocorra uma resposta imediata da Mãe de todos nós. Primeiro, como alerta, depois, como repreensão e finalmente como um grito de dor e de sobrevivência típico do amor maternal.

Por isso a voz indígena, tal como a voz da terra, agora retratada através da inspiração do criador das artes e dos fazedores de sentimentos, mostra que além da beleza plástica, há nos painéis uma mensagem de que o futuro precisa ser garantido às novas gerações como um bem comum onde todos, inclusive os animais, devem usufruir, como valor para o bem viver!”