Prefácio – Terre Indigène
(*) Marcos Terena
“A língua da Terra é a única capaz de ser compreendida por todos os povos que habitam esse universo de diversidades, seja humano ou ambiental.
Os Povos Indígenas que sempre mantiveram um relacionamento saudável, de equilíbrio e sustentabilidade ao longo do tempo, compreenderam e transmitiram de geração em geração não só o usufruto do potencial material de águas, matas e animais, como souberam criar um canal de compreensão dos valores espirituais e culturais em cada sintoma, como filhos da Terra.
A modernidade sempre talhada como um processo de desenvolvimento que não pode parar, com argumentos tecnológicos e científicos não consegue avançar na sua agressão sem que ocorra uma resposta imediata da Mãe de todos nós. Primeiro, como alerta, depois, como repreensão e finalmente como um grito de dor e de sobrevivência típico do amor maternal.
Por isso a voz indígena, tal como a voz da terra, agora retratada através da inspiração do criador das artes e dos fazedores de sentimentos, mostra que além da beleza plástica, há nos painéis uma mensagem de que o futuro precisa ser garantido às novas gerações como um bem comum onde todos, inclusive os animais, devem usufruir, como valor para o bem viver!”
Quase um poema! Bonito!
ResponderExcluirParabens pela iniciativa!
ResponderExcluirA desculpa para justificar a ganância desmedida e a desumanidade é de que o progresso é necessário para a garantir conforto e abundância, mas até agora o que mais vejo é destruição de recursos naturais e desrespeito a nossa Mãe terra ferida de morte. Depois ficamos espantados com tubarões nas praias de Recife-PE e tantos outros avisos de que por este caminho não existe retorno.
Precisamos aprender com os povos indígenas!
Gde abraço, em divina amizade,
Sonia Guzzi